___ Tá bom vou continuar a história. Mas antes tenho que te falar uma coisa. Essa história que estou contanto é verdadeira!
___ Para Rê! - retrucou Helena - Você está querendo passar medo em mim. Isso não é brincadeira que se faça.
___ Mas eu não estou brincando. Essa história é pura verdade!
___ Então vai, continua! - falou Helena.
___ Não vou contar mais! - responde Renato.
___ Mas por quê? - retrucou Helena.
___ Ah! Você tirou o meu clima e ainda está com medo. Vai dormir. Amanhã eu conto. Boa noite! Amanhã eu continuo a história com mais disposição.
Helena pensou no que Renato havia falado a noite inteira. Logo de manhã acorda e desperta a todos com sua voz alta:
___ Turma, vamos logo fazer uma roda pro Rê continuar a história. Ele tem uma coisa pra contar que vai abalar a todos.
Todos curiosos levantam rapidamente para fazer a roda e escutar a misteriosa história de Renato.
Renato, muito brincalhão, fala a todos:
___ Quem for acompanhar a história tem que ser muito corajoso, porque se não for, não vai conseguir dormir à noite.
___ Larga de embolação! Vamos logo com isso - retrucou Rafael.
___ Tá bom, já estou me cansando, vou acabar com a história logo - respondeu Renato.
___ Mas Rê, conta pra nós o que você falou para a Helena. O que nos iria abalar? - retrucou Marina.
___ Como disse para Helena, essa história é verdadeira e tem um final muito trágico. Vocês acham que eu deveria continuar? - pergunta Renato.
Helena fala:
___ Não continue! Estou com maus pressentimentos. Esta noite pensei muito sobre esta história e cheguei à conclusão de que...
segunda-feira, 28 de abril de 2008
3º Capítulo - Autor Gustavo Arantes
Renato parou novamente a história e olhando no relógio disse:
___ Nossa! O tempo passou e eu nem percebi!
___ Eu percebi – interrompe Helena.
___ Não enche, Lena – responde Marina.
___ Já chega, mocinhas. Está na hora de todos irmos dormir. – diz Rafael.
Ao ver Arthur concordar, Renato lamenta:
___ E eu nunca vou terminar a minha história?
Como resposta Isadora lhe diz:
___ Deixe de drama, Rê. Amanhã você termina sua história, É bom que assim a imaginação flui.
Eles riem, se levantam e começam a arrumar suas camas dentro de suas barracas divididas entre garotos e garotas. Antes de dormirem, os garotos fazem uma pequena visita à barraca das garotas. Aí se sentam em círculo e cantam algumas músicas acompanhadas pelo violão de Rafael.
Não demora muito até que sentem sono e vão dormir. Todos, menos Helena. Algo a inquietava, deixando-a pensativa e angustiada. Não sabia o porquê, mas não conseguia arrancar de sua mente a história do Lorde John e da garota assassinada. A história que a pouco ela mesma havia considerado chata e entediante.
Então, ela decide sair da barraca e ir até a outra perguntar para Renato qual era o fim de sua história. No meio do caminho, ela pensa que o que está fazendo é ridículo, mas resolve ignorar esse pensamento, pois realmente acreditava que o motivo de sua inquietação era a história. Ao chegar à barraca, ela sussurra:
___ Rê, você tá acordado ainda?
___ Tô sim, Lena. – responde o amigo com a voz sonolenta – De que você precisa?
___ Nada não, querido. Você pode vir aqui fora um pouquinho?
___ Qual é, Lena?! Eu tô com sono!
___ Tá bom, Rê. Tudo bem, desculpa. Eu vou dormir. Boa noite!
___ Lena, Lena! Espera! Tá legal? Já tô indo.
Renato veste uma roupa qualquer e sai da barraca. Vendo que Helena sente frio, ele a pega pelo braço e a leva até perto da fogueira que está por apagar. Sentam-se abraçados e começam a conversar.
___ Rê, me conta o fim da história que você tava contando?
___ Não. Você nem tava interessada mesmo!
___Ah não, Renato! Não fica me zoando.
___ Brincadeira, Lena. Mas você sabe que eu não planejo as histórias, eu vou inventando na hora. E o que sair, saiu!
___ Você não tem nem idéia do que vai contar?
___ Ah, eu faço idéia. Eu ia colocar uma nova personagem na história.
___Jura? Quem?
___ Alguma que se chamasse Helena.
___ Porque Helena?
___ Porque quando se conhece alguém com o nome do personagem, querendo ou não, você acaba imaginando a pessoa como personagem. E seria divertido pra mim, se pudesse imaginá-la na minha história.
___ Só por isso?
___ Não. Talvez chamasse mais sua atenção
___ É, talvez funcionaria!
___ Nossa! O tempo passou e eu nem percebi!
___ Eu percebi – interrompe Helena.
___ Não enche, Lena – responde Marina.
___ Já chega, mocinhas. Está na hora de todos irmos dormir. – diz Rafael.
Ao ver Arthur concordar, Renato lamenta:
___ E eu nunca vou terminar a minha história?
Como resposta Isadora lhe diz:
___ Deixe de drama, Rê. Amanhã você termina sua história, É bom que assim a imaginação flui.
Eles riem, se levantam e começam a arrumar suas camas dentro de suas barracas divididas entre garotos e garotas. Antes de dormirem, os garotos fazem uma pequena visita à barraca das garotas. Aí se sentam em círculo e cantam algumas músicas acompanhadas pelo violão de Rafael.
Não demora muito até que sentem sono e vão dormir. Todos, menos Helena. Algo a inquietava, deixando-a pensativa e angustiada. Não sabia o porquê, mas não conseguia arrancar de sua mente a história do Lorde John e da garota assassinada. A história que a pouco ela mesma havia considerado chata e entediante.
Então, ela decide sair da barraca e ir até a outra perguntar para Renato qual era o fim de sua história. No meio do caminho, ela pensa que o que está fazendo é ridículo, mas resolve ignorar esse pensamento, pois realmente acreditava que o motivo de sua inquietação era a história. Ao chegar à barraca, ela sussurra:
___ Rê, você tá acordado ainda?
___ Tô sim, Lena. – responde o amigo com a voz sonolenta – De que você precisa?
___ Nada não, querido. Você pode vir aqui fora um pouquinho?
___ Qual é, Lena?! Eu tô com sono!
___ Tá bom, Rê. Tudo bem, desculpa. Eu vou dormir. Boa noite!
___ Lena, Lena! Espera! Tá legal? Já tô indo.
Renato veste uma roupa qualquer e sai da barraca. Vendo que Helena sente frio, ele a pega pelo braço e a leva até perto da fogueira que está por apagar. Sentam-se abraçados e começam a conversar.
___ Rê, me conta o fim da história que você tava contando?
___ Não. Você nem tava interessada mesmo!
___Ah não, Renato! Não fica me zoando.
___ Brincadeira, Lena. Mas você sabe que eu não planejo as histórias, eu vou inventando na hora. E o que sair, saiu!
___ Você não tem nem idéia do que vai contar?
___ Ah, eu faço idéia. Eu ia colocar uma nova personagem na história.
___Jura? Quem?
___ Alguma que se chamasse Helena.
___ Porque Helena?
___ Porque quando se conhece alguém com o nome do personagem, querendo ou não, você acaba imaginando a pessoa como personagem. E seria divertido pra mim, se pudesse imaginá-la na minha história.
___ Só por isso?
___ Não. Talvez chamasse mais sua atenção
___ É, talvez funcionaria!
2º Capítulo - Autor Tarik Kourani
John olha para cima, quando está no beco próximo ao galpão, e uma chuva fina lava os telhados na cidade de Dark City, uma cidade sombria por natureza, reduto de todo tipo de escória. Bandidos andam pela noite fria e chuvosa, carros apressados rasgam as ruas e o silêncio da noite. Num galpão na área industrial da cidade, dezessete homens vão se reunir esta noite. Os seguranças cercam o local, para garantir que tudo saia de acordo com o planejado.
John é o líder da gangue Furor Teutonics, a gangue mais temida de Dark City. Em poucos minutos, dezessete dos mais perigosos criminosos de Dark City estarão reunidos planejando sua próxima ação. As autoridades da cidade estão em pânico, depois de sucessivos ataques das gangues, cada vez mais ousados. Primeiro foi uma febre de assaltos a supermercados, bancos e carros-fortes. Depois foram os golpes à reserva federal, ao banco central e aos palácios da nobreza. Apreensivos, todos esperam qual será o próximo golpe. Toda a cúpula do poder de Dark City mantém relações com o submundo e muitas destas ações das gangues recebem patrocínio de algum político ou chefe de polícia, que tem muito lucro com estas ações criminosas. A lei está refém do crime, a polícia envolvida até os ossos com as gangues. Um cenário caótico e pavoroso se formou na cidade. John dá a última tragada em seu cigarro e joga-o no chão, pisando sobre a brasa ainda acessa, que logo se apaga ao sentir o peso de sua ansiedade.
Os membros da Furor Teutonics começam a chegar. Primeiro chega IngridDin em sua Yamaha YZF R1, preta como a noite. As grandes portas de metal do galpão são abertas e ele entra com sua moto no interior da construção. Em seguida chega Dettox em sua Lamborghini Murcilago, também preta. Aos poucos se juntam ao grupo Honome, Smoke2Much, Marombero, Allive, Valois, Chefe, Chandorra, Gotorumasakit, NotFound, Moskva, HopeGirl e Apocalypse. Dentro do galpão os veículos estacionados em forma de círculo ostentam alguns milhões de dólares. São desde esportivos exóticos a pick-ups totalmente customizadas. Faltam apenas dois membros para que a reunião se inicie. John, impaciente, pede a todos que desliguem os motores de suas máquinas nervosas. Os faróis acesos em luz baixa iluminam o centro do círculo onde John acende outro cigarro. O silêncio é quebrado apenas pelo som dos passos inquietos do líder da gangue, ansioso pela espera. Finalmente chegam os dois últimos membros, Labellita e Frenético, que aparecem num Porsche conversível prateado. John olha os atrasados com um ar de reprovação, assim que todos se cumprimentam, ele inicia a explanação de seus objetivos, com um discurso em tom calmo e sombrio:
___ Reuni aqui hoje os melhores membros da nossa gangue. Pretendo assaltar o Fort Knox. Todos sabem que lá estão guardados os maiores tesouros de todos os países do mundo. Nosso objetivo é roubar o protótipo de um canhão laser desenvolvido pelo exército americano. Um grupo oriental tem interesse nele. Não fazemos perguntas, apenas atendemos nossos clientes. A recompensa é de U$ 500 milhões...
Neste momento todos se olham com certo ar de satisfação. Em apenas um assalto lucrariam o equivalente a U$ 30 milhões cada um deles.
John é o líder da gangue Furor Teutonics, a gangue mais temida de Dark City. Em poucos minutos, dezessete dos mais perigosos criminosos de Dark City estarão reunidos planejando sua próxima ação. As autoridades da cidade estão em pânico, depois de sucessivos ataques das gangues, cada vez mais ousados. Primeiro foi uma febre de assaltos a supermercados, bancos e carros-fortes. Depois foram os golpes à reserva federal, ao banco central e aos palácios da nobreza. Apreensivos, todos esperam qual será o próximo golpe. Toda a cúpula do poder de Dark City mantém relações com o submundo e muitas destas ações das gangues recebem patrocínio de algum político ou chefe de polícia, que tem muito lucro com estas ações criminosas. A lei está refém do crime, a polícia envolvida até os ossos com as gangues. Um cenário caótico e pavoroso se formou na cidade. John dá a última tragada em seu cigarro e joga-o no chão, pisando sobre a brasa ainda acessa, que logo se apaga ao sentir o peso de sua ansiedade.
Os membros da Furor Teutonics começam a chegar. Primeiro chega IngridDin em sua Yamaha YZF R1, preta como a noite. As grandes portas de metal do galpão são abertas e ele entra com sua moto no interior da construção. Em seguida chega Dettox em sua Lamborghini Murcilago, também preta. Aos poucos se juntam ao grupo Honome, Smoke2Much, Marombero, Allive, Valois, Chefe, Chandorra, Gotorumasakit, NotFound, Moskva, HopeGirl e Apocalypse. Dentro do galpão os veículos estacionados em forma de círculo ostentam alguns milhões de dólares. São desde esportivos exóticos a pick-ups totalmente customizadas. Faltam apenas dois membros para que a reunião se inicie. John, impaciente, pede a todos que desliguem os motores de suas máquinas nervosas. Os faróis acesos em luz baixa iluminam o centro do círculo onde John acende outro cigarro. O silêncio é quebrado apenas pelo som dos passos inquietos do líder da gangue, ansioso pela espera. Finalmente chegam os dois últimos membros, Labellita e Frenético, que aparecem num Porsche conversível prateado. John olha os atrasados com um ar de reprovação, assim que todos se cumprimentam, ele inicia a explanação de seus objetivos, com um discurso em tom calmo e sombrio:
___ Reuni aqui hoje os melhores membros da nossa gangue. Pretendo assaltar o Fort Knox. Todos sabem que lá estão guardados os maiores tesouros de todos os países do mundo. Nosso objetivo é roubar o protótipo de um canhão laser desenvolvido pelo exército americano. Um grupo oriental tem interesse nele. Não fazemos perguntas, apenas atendemos nossos clientes. A recompensa é de U$ 500 milhões...
Neste momento todos se olham com certo ar de satisfação. Em apenas um assalto lucrariam o equivalente a U$ 30 milhões cada um deles.
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