Renato fez uma pausa, como se buscasse as palavras certas. Marina cochilava encostada no ombro de Arthur que, distraidamente, brincava com o fogo. Rafael e Isadora imaginavam a continuação da história e Helena, ainda demonstrando impaciência, discretamente encostou sua mão na de Isadora.
- Rafa, pega lá seu violão, chega de historinha.
- Lena, se você não ta gostando, vai dormir! Depois a gente toca!
- Continua então, Rê!
Olhando ao seu redor, John estava ficando atordoado com a idéia de que o tempo não passava.
Procurou seu relógio de bolso e viu que, apesar de já ter amanhecido, o relógio ainda marcava 4h23 do dia 06.
Lorde John não entendia o porquê de tudo aquilo, mas acaba achando que é coisa de sua imaginação.
Então, decide sair de seu quarto e procurar por Elizabeth, a serviçal. Vai até a cozinha e chama por ela. Sem obter resposta, e cada vez estranhando mais a situação, John começa a procurar Elizabeth ou qualquer outro serviçal de seu castelo. O mais estranho da situação era que tudo parecia parado no tempo, congelado. Lorde começa a sentir uma inquietação dentro de si e chama Elizabeth novamente, sem nenhum resultado.
quarta-feira, 12 de março de 2008
1º Capítulo - Autora Fernanda Almeida Dmingues
Em uma noite fria e escura, uma perseguição se iniciava.
Naquele momento, passou a mão na nuca, abriu a carteira, conferiu as únicas cédulas e decidiu ir atrás de dinheiro, pois era preciso pagar o aluguel vencido, comprar pó e renovar seu estoque de cerveja. A geladeira também estava vazia, a não ser por uma garrafa de água, os cubos de gelo e uma banana desidratada.
Desde o último crime, na semana passada, que não fazia o reabastecimento das suas principais necessidades. Os cinzeiros cheios e os pacotes de cigarro quase vazios. Não havia mais solução.
Mesmo com pressentimento e nervosismo a decisão era irreversível. Checou detalhadamente a pistola automática, a munição, o capuz, as luvas e todas as ferramentas que seriam usadas naquela noite.
Respirou fundo e ficou alguns minutos se olhando no espelho, como numa preparação a um encontro ou evento de grande porte. Fazia esse ritual sempre que iria cometer os seus crimes.
Ajeitou a pistola na cintura e os outros objetos, arrumou tudo dentro de uma mochila. Deixou as janelas abertas e saiu de casa em busca de seu objetivo daquela noite.
Ele acendeu um cigarro, olhou para os lados e atravessou a rua. Uma chuva fina fazia o asfalto brilhar. Caminhou lentamente pela avenida até chegar em um beco escuro.
Naquele momento, passou a mão na nuca, abriu a carteira, conferiu as únicas cédulas e decidiu ir atrás de dinheiro, pois era preciso pagar o aluguel vencido, comprar pó e renovar seu estoque de cerveja. A geladeira também estava vazia, a não ser por uma garrafa de água, os cubos de gelo e uma banana desidratada.
Desde o último crime, na semana passada, que não fazia o reabastecimento das suas principais necessidades. Os cinzeiros cheios e os pacotes de cigarro quase vazios. Não havia mais solução.
Mesmo com pressentimento e nervosismo a decisão era irreversível. Checou detalhadamente a pistola automática, a munição, o capuz, as luvas e todas as ferramentas que seriam usadas naquela noite.
Respirou fundo e ficou alguns minutos se olhando no espelho, como numa preparação a um encontro ou evento de grande porte. Fazia esse ritual sempre que iria cometer os seus crimes.
Ajeitou a pistola na cintura e os outros objetos, arrumou tudo dentro de uma mochila. Deixou as janelas abertas e saiu de casa em busca de seu objetivo daquela noite.
Ele acendeu um cigarro, olhou para os lados e atravessou a rua. Uma chuva fina fazia o asfalto brilhar. Caminhou lentamente pela avenida até chegar em um beco escuro.
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