Renato fez uma pausa, como se buscasse as palavras certas. Marina cochilava encostada no ombro de Arthur que, distraidamente, brincava com o fogo. Rafael e Isadora imaginavam a continuação da história e Helena, ainda demonstrando impaciência, discretamente encostou sua mão na de Isadora.
- Rafa, pega lá seu violão, chega de historinha.
- Lena, se você não ta gostando, vai dormir! Depois a gente toca!
- Continua então, Rê!
Olhando ao seu redor, John estava ficando atordoado com a idéia de que o tempo não passava.
Procurou seu relógio de bolso e viu que, apesar de já ter amanhecido, o relógio ainda marcava 4h23 do dia 06.
Lorde John não entendia o porquê de tudo aquilo, mas acaba achando que é coisa de sua imaginação.
Então, decide sair de seu quarto e procurar por Elizabeth, a serviçal. Vai até a cozinha e chama por ela. Sem obter resposta, e cada vez estranhando mais a situação, John começa a procurar Elizabeth ou qualquer outro serviçal de seu castelo. O mais estranho da situação era que tudo parecia parado no tempo, congelado. Lorde começa a sentir uma inquietação dentro de si e chama Elizabeth novamente, sem nenhum resultado.
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