quinta-feira, 13 de agosto de 2009

26º Capítulo - Autora Luana

30º Capítulo - Autor: Eduardo P. Carvalho

Um dos cavaleiros de Lord Jonh tentou retirar a espada que se cravara no chão, e foi repelido para trás com uma força proporcional a que usará para retirar a espada do chão. Enquanto isso Lord Jonh e Túrin, seu fiel escudeiro, continuaram a degladiar com um grupo de mercenários contratados pelo Cavaleiro Negro.

Túrin estava bem possicionado e era um perito na arte do arco e flexa, e matara a maior quantidade dos mercenários. Enquanto Lord Jonh, com seu escudo e espada, degladiava-se com os que protegiam o cativero de Helena. Lord Jonh, após acabar com os lacaios do Cavaleiro Negro, salvou Helena e a colocou na garupa de seu cavalo e voltou para seu castelo, onde mais tarde se reniu com os cavaleiros que o ajudaram, e contou a maluca história de um cavaleiro enlouquecido de uma nação rival que perdera na guera e tentara vingar-se tramando a sua morte...

___ Fim! - disse Renato.

___ Como assim fim??? Já acabou esta história de um Cavaleiro Negro que nem nome tinha e além de tudo era frustado e rebelde??? - disse Arthur para Renato.

___ Sim acabou, mas a história é magnifica tem tudo: luta, magia, cavaleiros, escudo e espada, resgate da mocinha, enfim...

___ Eu gostei - disse Mariana.

Após acabarem a história e o acampamento, todos voltaram para suas vidas normais, pois ainda tinham que concluir o ano letivo na escola onde estudavam. Todos estavam de pendência com o professor de espanhol e redação e o Renato ainda tinha que acabar o estágio para concluir o curso.

29º Capítulo - Autor: Rogério Bícego

... o Cavaleiro Negro sacou sua espada flamberge flamejante negra ensanguentada de ódio e de trevas e partiu para cima do Lord John. Ele até conseguiu se esquivar, mas a ponta da espada pegou sua perna e fez um rasgo da metade da coxa até o joelho.

___ Você não pode me matar e relacionar o que aconteceu há 34 anos, isso não é coerente - disse Lord John.

___ Coerente? Você sabe o que é ser coerente? Meu pai morto lá no chão todo ensanguentado enquanto você e seu pai riam - retruca o Cavalheiro Negro.

___ Mas nós estávamos rindo por causa da guerra que vencemos.

___ É? E agora você vai sentir o gosto da minha espada cravada em seu peito orgulhoso.

___ Mas agora eu é quem sou o orgulhoso? Você tenta me matar e eu sou o orgulhoso, agora você vai sentir a dor da minha espada.

Mas durante essa discussão um cavaleiro se posicionou em um monte, bem atrás de Lord John com um arco e flexa. Ele mirou bem na cabeça de Lord John e atirou a flexa. Mas o Lord John se abaixou para pegar sua espada que havia caído com o ataque do Cavaleiro Negro e, com isso, a flexa acerta bem no peito e causa uma explosão no Cavaleiro Negro e ele morreu na hora, deixando sua espada cair e cravar-se no chão...

26º Capítulo - Autor: Thales Pereira Candiani

Quando o Lord e seus cavalheiros chegassem ao alto da montanha tentariam distrair o malvado Cavaleiro Negro e um outro cavaleiro tentaria tirar Helena daquele lugar frio e escuro.

Então Lord John e seus três cavaleiros seguiram viajem pela floresta. Chegando no meio do caminho um dos cavaleiros, em quem o Lord tinha maior confiança, se separou e foi em direção à montanha pela parte norte, enquanto o Lord e os outros dois cavaleiros iriam pela parte sul.

Quando chegaram, Lord John deu um grito chamando o Cavalheiro Negro dizendo que iria matá-lo e deixá-lo em mil pedaços. Foi quando ouviu um grito de Helena,dizendo as seguintes palavras...

27º Capítulo - Autora: Isabella Superbi de Souza

___ Meu querido, por favor, me ajude, estou com muito medo e você não sabe. Depois disso, ela foi interrompida pelo Cavaleiro Negro.

Lord John ficou mais preocupado ainda e começou a pensar: o que será que eu não sei, o que deve estar acontecendo.

___ Helena, Helena me diga o que está havendo. Ele fez alguma coisa com você? Lord John grita desesperado. De repente ele ouve um barulho

___ Sua mulher está bem, só a capturei para atraí-lo aqui. Tenho algo muito antigo para resolver com você - diz o Cavaleiro Negro, de algum lugar bem escondido.

___ Mas o que eles tinham a resolver - interrompe Helena.

___ Deixa eu continuar - fala Renato.

O Cavaleiro Negro fala com Lord John sem aparecer:

___ Acho que você se lembra de um fato que ocorreu quando tinha 15 anos, eu me lembro muito bem e por isso que estou aqui para me vingar do que você me fez - diz o Cavaleiro Negro.

___ Não sei do que você esta falando.

___ Então vou refrescar sua memória.

28º Capítulo - Autora: Stéfani Maris

___ Lembra quando houve aquela guerra em 1632? - disse o Cavaleiro Negro.

___ Sim, sim... mas o que eu tenho a ver com isso? Eu era só uma criança! - disse Lord John.

___ Então, eu também era! Mas meu pai estava lá, e o seu pai também. Ambos se confrontaram e seu pai saiu vitorioso.

___ Mas o que eu tenho a ver com isso? Não me lembro de ter feito nada a você ou a seu pai! Jamais!

___ Como não? - pergunta o Cavaleiro Negro.

___ Você foi um verme ao meu parecer. Meu pai morto ao chão e você e seu pai rindo da desgraça dele e da minha infelicidade. Vocês riram de mim, e por causa de vocês que eu me transformei no que eu sou hoje. Do seu pai eu já me vinguei. Você se lembra muito bem da morte dele, não?

___ Mas... como assim? Foi você quem o matou?

___ Isso!

Lord John estava sem palavras e mal conseguia expressar o que estava sentindo. Era uma mistura de ódio, com medo, arrependimento. Mal sabia o que estava sentindo.

___ Sim! Fui eu quem o matou. E hoje vim aqui para fazer o mesmo que fiz com seu pai.

Lord John mal sabia o que fazer, queria pedir que isso não acontecesse, quando de repente...

25º Capítulo - Autora: Adrian Carvalho

Enquanto todos voltavam para o acampamento, percebiam que Renato tinha mesmo planejado a tal brincadeira de terror e, com isso, o medo deles fora diminuindo porque perceberam que a brincadeira era mal feita, parecia mais um daqueles filmes de baixo custo de Ed Wood.

Chegando nas barracas, Helena falou:

___ Renato, agora você já pode continuar a história.

___ Nem pensar, estamos cansados, ninguém quer ouvir a história agora, queremos dormir, - disse Arthur.

___ É verdade Helena, queremos dormir, amanhã cedo eu termino a história, eu prometo, - Renato.

Daí todos comeram e foram dormir bem rápido, pois depois daquela pequena “aventura” estavam mesmo exaustos.

No dia seguinte, acordaram cedo e pediram para Renato continuar a tal história. Então todos se sentaram na grama fora da barraca e Renato começou a falar:

___ Como eu já havia dito, Lord John tinha um plano para resgatar sua esposa Helena. O plano era assim:

22º Capítulo - Autor: Caio Taglieri de Callis

Até que um dia não aguentou mais e saiu à procura de sua amada. Pegou seu cavalo e foi para a floresta. Andou dias e dias e nada. Passou várias vezes pelo lugar onde ela havia sido capturada e nada.

Até que um dia avistou bem ao longe um vulto preto passando numa velocidade assustadora. Começou uma perseguição, mas sem o “cavaleiro negro” perceber, até que chegou ao local de sua moradia, onde poderia estar sua amada.

Ficou acampado lá perto por alguns dias, mas nada de ver sua amada. Até que um dia, por um leve desleixo do cavaleiro, ele vê sua amada e, não segurando a emoção, resolve ir até lá e enfrentar o vilão. O cavaleiro, percebendo a vinda do rapaz, logo esconde a moça e bate de frente com Lord, fazendo-o cair no chão.

23º Capítulo - Autor: Eduardo Duarte Sant'Ana

De repente, ao ver o rosto do “Cavaleiro Negro”, Lorde John se desesperou, pois se lembrou do sonho que o havia assustado há mais de trinta e três anos atrás, no qual uma garota era assassinada friamente. Lorde John reconheceu que o rosto do “Cavaleiro Negro” era o mesmo que o do rapaz que havia assassinado a mulher em seu sonho.

Lorde John, cada vez mais, ia se desesperando, pois com o tempo, ele ia se lembrando do sonho, no qual não pensava há muitos anos. Até que ele chegou à conclusão que a garota que fora assassinada em seu sonho, era Helena, só que não a havia reconhecido antes, pois a garota do sonho já tinha idade e na época ele não imaginava como Helena seria nem sua velhice.

Lorde John, após ter ligado seu antigo sonho com o “Cavaleiro Negro” e Helena, voltou imediatamente ao seu castelo. Ao chegar lá, ele designa dois de seus melhores cavaleiros para ir até onde ele estava e vigiar o “Cavaleiro Negro”. Após ter mandado seus cavaleiros vigiarem o “Cavaleiro Negro”, Lorde John começa a pensar como fará para resgatar sua amada Helena das mãos do nefasto sequestrador “Cavaleiro Negro”, até que Lorde John tem uma ideia perfeita para resgatar sua amada Helena.

___ Bom pessoal, hoje paramos por aqui - diz Renato - já tivemos muitas emoções para um dia só - completou.

___ Rê, você não acha que está muito tarde para voltarmos ao acampamento? – pergunta Isa.

___ Realmente está muito tarde para voltarmos ao acampamento.

___ Então, como que vamos fazer? – interrompe Arthur, quem não havia gostado nem um pouco da brincadeira de Renato.

___ ... Se você me deixasse terminar de falar, eu explicaria como vamos fazer essa noite – terminou Renato.

___ Tudo, menos voltar para o acampamento nessa escuridão. – diz Marina morrendo de medo.

___ Não sei se vocês perceberam, mas essa choupana possui seis camas, portanto uma para cada um de nós. Então cada um já para a sua cama, pois está na hora de dormir. Amanhã eu termino essa história, pois será nosso último dia de acampamento – diz Renato.

24º Capítulo - Autora: Ana Flávia Cruz Dizaró

Arthur, não gostando nada da ideia de ter que passar a noite na choupana, sugere aos amigos:

___ Pessoal, por que nós não voltamos ao acampamento somente guiados pela luz da lua?

___ Tá louco! - gritou Rafael.

___ Você só pode estar maluco! - concluiu Isadora.

___ Mas...nós não estamos aqui não é em busca de aventura? Pois então, essa seria a maior delas. E ainda não teremos problemas, podemos nos orientar pela bússola do meu relógio!

___ Pode ser uma boa ideia. Se todos toparem eu topo! - disse Renato.

Arthur diz:

___ Se vocês quiserem ficar, tudo bem, vou-me embora sozinho. Naquela choupana é que eu não fico. Não sei quem está lá, não sei se voltam hoje e ainda por cima, estou faminto e lá no acampamento temos muita fartura.

___ Ele tem razão. Não sabemos nada dessa choupana. Não podemos simplesmente chegar e ficar. - concorda Marina.

Sendo assim, todos deram as mãos e saíram em fila indiana, orientados pelo relógio de Arthur e principalmente pela linda lua cheia.

19º Capítulo - Autor: Túlio Antonio Silva

Não tinha outra alternativa. E saíram todos correndo em direção à choupana.

Quando começaram a subir a colina, a chuva voltou a cair, desta vez com mais intensidade.

___ Parece que não estamos saindo do lugar! – gritou Helena apavorada.

___ Venha, me dê a mão Helena, e você também Mariana, temos que chegar até o topo da colina antes que ele nos ache. – disse Arthur, tentando ajudá-las.

E o medo dentro de cada um crescia e cada vez os tornava mais fracos. Sentiam que aquela aventura não iria acabar bem. Eles estavam dentro de um filme de terror, cujo fim seria extremamente trágico.

Com muitas dificuldades, enfim, chegaram até o topo da colina. Avistaram a choupana. E ela parecia ter sido abandonada há muito tempo, pois estava caindo aos pedaços.
Eles se aproximaram, a porta da choupana estava fechada. Olharam-se mutuamente. Arthur decidiu, enfim, abrir a porta. Ele colocou a mão na fechadura que, rangendo, se abriu.

Estava muito escuro, a não ser pela claridade rápida que os relâmpagos daquela noite sombria lhes proporcionava. E em um flash, observaram que havia algo muito familiar em um dos cantos daquele local. E de repente ouviram um barulho assustador.

20º Capítulo - Autor: Eduardo Duarte Sant'Ana

Renato! – gritou Isadora.

Todos estavam surpresos, pois ali na frente deles estava seu amigo Renato, sem nenhum ferimento, e rindo de uma forma que não parecia ter fim. Foi então que Artur perguntou:

___ Renato, será que você poderia nos contar o motivo desse seu riso sem fim?

___ É Renato, nós aqui torcendo para que nada de grave tivesse acontecido, todos nós super preocupados e você aí rindo dessa maneira - completou Rafael.

___ Bom pessoal, o que aconteceu foi o seguinte: eu fiz uma brincadeira com vocês e todos caíram. Eu planejei tudo para que vocês viessem aqui – começou Renato.

___ Então como você explica o rugido que escutamos no acampamento, o cheiro de sangue que sentimos lá, a vala cheia de corpos em decomposição e o cheiro de enxofre aqui perto da choupana? – pergunta Marina, querendo não acreditar que tudo aquilo havia sido brincadeira de Rê.

___ O rugido é um som que tem aqui no meu celular, o cheiro de sangue realmente vocês sentiram, só não era sangue humano, era sangue bovino, quanto aos corpos a mesma coisa e o cheiro de enxofre foi gerado através de pura reação química – concluiu Renato.

___ Renato, já que estamos aqui mesmo, será que você poderia continuar a história? – pergunta Helena.

___ Lógico, posso continuar sim – afirma Rê.

Todos, mesmo chateados com a brincadeira de mau gosto do Renato, sentaram no chão em torno da lareira da choupana e então Renato disse:

___ Só queria relembrar a todos que essa é uma história real.

Depois de dito isso, Renato voltou a contar a história...

21º Capítulo - Autor: Lucas Machado

Naquele vilarejo também se encontrava um lugar mágico, que Lord John jamais havia visto. Ele correu rapidamente atrás do cavaleiro de capa preta pelos fundos da floresta que se encontrara Helena. O cavaleiro correu e combateu todos os guerreiros do Lord e ele era o único que sobrara, e o cavaleiro da capa preta queria intimidá-lo.

O estranho e forte cavaleiro correu e derrubou o Lord John, e pegou Helena, jogando-a em seu cavalo, seguindo para dentro da floresta. O Lord, triste, estava no chão, pois a sua amada estava em seus braços e ele não conseguiu protegê-la contra o cavaleiro.

O cavaleiro era de uma lenda que o povo do vilarejo contava. Contaram para o Lord John, que o Cavaleiro Negro, como era chamado, raptava sempre as mais belas mulheres e as levava embora para um lugar que ninguém jamais tentara saber onde era.

Lord John ficou desesperado, pois não queria perder Helena, porque era a mulher que escolheu para viver ao seu lado.

Ele voltou ao seu castelo e ali viveria por meses, anos, chorando por sua amada Helena. E seu castelo, onde tudo era alegre, ficava cada vez mais triste.

18º Capítulo - Autor: Fernando Henrique Melon de P. Voltolini

Helena teve a idéia de espantar a fera com um isqueiro e desodorante: espirraria o desodorante no fogo do isqueiro e a chama aumentaria, mas quem faria isso?

De repente ouviram um grito abafado e agonizante que lembrava a voz de Renato. Artur, mais do que depressa, pegou o isqueiro e o desodorante e fez aquela enorme chama.

Todos saíram atrás de Artur, em busca de Renato. Eles se depararam com a escuridão fora da barraca e sentiram um cheiro diferente, como se fosse de sangue.

Eles abriram os celulares para iluminar e viram uma trilha de sangue com algumas pegadas estranhas em direção à mata fechada, decidiram seguir a trilha em busca de seu amigo Renato.

Depois de uma longa caminhada, cansados, veio uma chuva com ventos de congelar os ossos. Fizeram uma pausa.

Quando foram retomar a trilha, Helena escorregou e caiu em uma vala cheia de corpos em decomposição, com cheiro de putrefação: parecia a dispensa do diabo. Artur, então, foi ajudá-la a sair. Ao retornarem à trilha sentiram um cheiro de enxofre e perceberam que todos haviam desaparecido, como se eles estivessem sendo caçados por uma Besta.

Apavorados e amedrontados avistaram uma choupana, no alto de uma colina. Não havia para onde correr a não ser se esconder na choupana para se protegerem da Besta.

15º Capítulo - Autora: Letícia Gonçalves Silva

___ Filha, ele está no vilarejo, rezando por sua melhora! – preocupada com a reação da sua filha, Helena mente.

Então Paula pergunta qual foi o diagnóstico, e ela, ao tentar se levantar, descobre que não estava sentindo suas pernas e entra em desespero. Chora.

Ao ver tamanho o sofrimento da filha, Helena resolve levá-la imediatamente à cidade vizinha, que possuia o melhor hospital e os melhores tratamentos, médicos e psiquiátricos. Fora levada à Europa.

Permaneceu internada na Europa durante três meses. Nestse tempo, teve dores, e acabou sendo desenganada pelo doutor. Fratura múltipla por todo o seu esqueleto, e o doutor dizia que a probabilidade de recuperação era bem pouca.

Sua mãe, Helena, sempre permanecia com os pensamentos positivos, crente que algo de bom ainda estava por vir. Acreditava que aquela luta não seria em vão.

Dito e feito. Um milagre estava para acontecer na sua vida! Após diversas cirurgias, perna letra e fêmur. Após um mês, tivera uma melhora de 20% e teve que ir embora, pois começara uma depressão e sua mãe, Helena, decidiu que seria melhor tratá-la em casa.

Ao chegarem no vilarejo, Paula na cadeira de rodas, se depara com André seu marido e, conforme o esperado, sua expressão havia melhorado. Via-se, mediante a tais fatos, que o amor havia trazido a esperança novamente.

O tempo foi se passando, voltou ao médico dizendo que tinha atrasado a sua regra menstrual, o médico não acreditou e pediu exames, e foi comprovado: grávida de um mês. O feto, que havia se formado recentemente, ajudava a paciente na recuperação do acidente, produzindo hormônios mais rapidamente. Seus amigos e parentes diziam para optar pelos remédios ou pela gravidez, porque eram muito fortes os exames e os medicamentos.

16º Capítulo - Autora: Gabriela Fernanda

___ Meu Deus, quanto sofrimento! - exclama Isadora.

___ O que aconteceu? - indaga Helena.

___ Acalmem-se meninas, vou continuar a história! - diz Renato.

Paula se desesperou e pensou que aquela notícia não poderia ser verdade. A dúvida e a ansiedade tomaram conta de Paula. Mas ela teve uma luz.

___ Eu opto pelo meu filho, pois ele foi um presente de Deus neste momento tão difícil, e eu sei que mesmo sem meus movimentos, terei ajuda para criar meu filho. E depois, eu continuo o meu tratamento.

___ Eu lhe apoio minha filha, conte com a gente para tudo, meu anjo! - disse Lord John.

___ Ah, que bom que ela escolheu ter o filho! - interrompe Helena.

___ É sim! Mas deixe-me continuar Lena! - retruca Renato.

___ Os meses se passaram, o bebê nasceu, era uma menina! Deram-lhe o nome de Eduarda, e a apelidaram carinhosamente de Duda.

Duda trouxe muita alegria novamente para o castelo, era querida por todos e muito paparicada pelos avós.

Passado mais algum tempo, o tratamento de Paula acabou. Ela não se recuperou totalmente, mas conseguia caminhar sozinha.

Estavam todos muito bem, até que um dia receberam uma notícia que os deixou assustados. Um assassino perigoso estava solto. E o pior, circulava pela região.

Todos ficaram com muito medo, e Lord John mandou reforçar a segurança do castelo, já que sua neta Duda, já tinha 13 anos e era muito aventureira.

17º Capítulo - Autor: Nathan Ferreira prado Muniz e Silva

___ Aí apareceu um monstro enorme e engoliu o tal Lord John e o resto da família dele. FIM - disse Arthur interrompendo a história de Renato.

___ Arthur, pare de brincadeiras e deixe o Renato terminar - disse Helena.

___ Ah, claro! Desculpe - disse Arthur com ar de cinismo - A sua história está muito legal, sabe Renato? Mas a história já passsou por 3 gerações da família do John e não parece estar nem perto do fim.

___ Eu estou gostando da história - falou Helena.

___ Só você parece estar gostando então, porque eu estou achando uma grande perda de tempo, acho que nós deveríamos é pegar o violão e cantarmos algumas músicas - retrucou Arthur.

___ Por que você não está gostando Arhur? - quis saber Renato.

___ Ah, você está inventando essa história boba Renato, não é uma história real - respondeu Arthur.

___ É real sim - disse Renato, já com a voz meio alterada.

___ Se você me explicar como os enfeites da festa da menina da sua história eram do Sítio do Pica-Pau Amarelo, uma vez que a história se passa em mil seiscentos e pouco, aí então eu acredito na veracidade da sua história - disse Arthur.

___ É Renato, parece que o Arthur está certo - intromenteu-se Rafa, que só observara até o momento.

___ Céticos! - esbravejou Renato.

___ Nesse momento, eles ouviram um rugido de animal e se assustaram. Correram todos para a barraca dos meninos, inclusive as meninas, e ficaram lá dentro tremendo de medo. Depois de um longo silêncio, eles ouviram passos se aproximando da barraca, estavam todos muito tensos. Repentinamente os passos cessaram. Passados alguns minutos sem ouvirem mais nenhum barulho fora da barraca, eles decidiram que algum dos meninos precisaria sair da barraca para ver o que havia sido aquele rugido e aqueles passos. Decidiram no "zero ou um" que Renato deveria sair da barraca e olhar.

Renato estava amedrontado, mas não queria demonstrar seu temor. Por isso ele pegou um canivete e saiu da barraca sem relutar. Assim que ele deixou a barraca, Rafa fechou a barraca novamente. Renato caminhou por alguns segundos em volta da barraca e não viu nada , então exclamou:

___ Gente, não tem nada aqui. Deve ter sido um cachorro do mato, podem sair.

Neste momento o rugido voltou e os passos vieram com muita velocidade para cima de Renato. Ele só teve tempo de dar um grito antes que a criatura o pegasse. Os garotos que estavam dentro da barraca sabiam que aquela tinha sido a última vez que veriam Renato, e sabiam também que a criatura que matou Renato não era um animal e muito menos um humano.

Helena e os outros meninos estavam apavorados e os meninos não tinham a mínima ideia de como iriam sair da barraca.

12º Capítulo - Autor: Vinicius Aparecido Zani

A vida se tornou mais feliz com a chegada de uma linda princesinha, que era uma garotinha com olhos claros da cor do céu, era branquinha da cor da neve e tinha cabelos louros da cor de ouro.

A princesinha foi crescendo e ficando muito sapequinha, brincando por todo canto do castelo. Quando ela completou um aninho, foi a maior festa já vista em toda a redondeza. Na festinha tinha circo, parquinho de diversões e também tinha todos os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo. Paula estava muito feliz, pulando, brincando, estava tudo do jeito que ela gostava.

O tempo foi passando e a Paula, agora mais velha, com seus lindos dezesseis anos, já estava na hora de arrumar um namorado, porque em poucos anos ela iria junto com seu marido assumir a riqueza do pai para administrar e tomar decisões.

Então foi preparada uma grande seleção de namorados para escolher o seu futuro marido. Todos os garotos da redondeza foram para o castelo para participar da tal seleção.

Essa seleção durou seis meses. Depois de tantas eliminatórias eis que surgiu um moço especial, que poderia ser o futuro marido de Paula.

Ele era um rapaz alto, com cabelos castanhos, olhos claros, forte, como toda garota queria.

Eles namoraram cinco anos, até que marcaram o casamento: dia dia vinte seis de abril daquele ano. Fizeram uma festa de arromba que todos do castelo ficaram admirados.

13º Capítulo - Autora: Ana Paula Pereira Carvalho

Logo após o casamento, Paula e o esposo André foram viajar para comemorarem o acontecimento. Se divertiram, conheceram outros países, outras culturas, enfim, aproveitaram a viagem como se fossem os últimos dias de suas vidas.

Aquele castelo em que moravam parecia que guardava um mistério, já que todos os casais que ali habitavam eram plenamente apaixonados e se amavam muito.

Com o passar do tempo, os anos corroíam a vida dos pais de Paula. Preocupada com a saúde dos pais, que já não era tão boa, e a felicidade que ela tinha de vê-los junto dela, decidiu ter um filho para agradá-los.

Conversando com André, Paula vê que aquela era uma escolha boa tanto para o casal quanto para os seus pais, que desejavam ter netos. O castelo possuía amplos jardins à sua volta, o que estimulava ainda mais a ideia de ter uma criança, que adoraria brincar e correr por todos os cantos.

Paula, que gostava muito de estar em contato com a natureza, saía todas as manhãs para cavalgar. Acontece então que em uma dessas manhãs ela sofreu uma queda. Todos no castelo assustaram-se, já que seu cavalo era manso, mas para seu azar, parecia que o animal havia recebido uma alma, ruim que desejava vingar-se de Paula. Com a queda, não pode aproveitar o auge de sua juventude, pois sofrera uma lesão cerebral, que paralisou seus movimentos.

14º Capítulo - Autora: Angélica Aparecida Gonçalves

Seus pais, Lord John e Helena, simplesmente ficaram desesperados com o que aconteceu com Paula. Eles nunca imaginavam que algo assim, tão desastroso, pudesse ocorrer em sua família.

Não aceitando ver sua filha naquelas condições, Lord John chama um de seus criados e diz:

___ Traga aqui aquele maldito cavalo, agora!!!

O criado, entendendo a intenção de seu senhor, pergunta:

___ Será que eu poderia saber o que o senhor pretende fazer com o animal?

John, cabisbaixo e inquieto, responde:

___ Pretendo acabar com esse cavalo, do mesmo jeito que ele acabou com a vida de minha filha querida.

Enquanto isso, Paula estava dormindo, num sono profundo e ao seu lado estava Helena, aflita e observando ali sua menina, como nunca tivera observado antes. Apesar de tudo, Paula estava tão bela e meiga, sua mãe não conseguia parar de olhar e cada vez mais olhava para Paula. Com isso, sentindo uma grande tranquilidade, uma paz, um conforto tão grande, acabou adormecendo.

___ Rê, mas o que aconteceu com André, o esposo de Paula – interrompe Lena.

___ Vocês nem imaginam o que André fez.

___ Fala logo, Renato! – Rafael fala ancioso.

Depois que André soube que Paula sofrera um acidente grave e que a deixara com lesões no cérebro, consequentemente uma paralisia em seus movimentos, ele resolve fugir.

___ Fugiu??? Mas que motivo teve ele para fugir? - indaga Isadora.

Algumas pessoas que moravam no vilarejo próximo do castelo diziam que o motivo era que André tentava matar Paula, só que seu plano não havia dado certo, pois ela não morreu. Daí teve que fugir, senão Lord John acabaria matando-o. André queria matar Paula para ficar com a herança.

Quando Paula acordou de seu sono profundo percebeu que já se passavam dois dias depois de seu acidente.

Seus pais estavam loucos para saber o que realmente causou o acidente, se foi o cavalo ou se foi, como diziam os boatos, André, pois não se conformavam com o desaparecimento dele.

Paula, ainda um pouco sonolenta e confusa, percebe que seus pais estavam inquietos, e pergunta:

___ O que está havendo com vocês? Por que estão me olha dessa maneira?

___ Filha, precisamos saber o que houve e o que causou realmente o seu acidente. – disse Helena.

___ Parece estar tudo muito confuso, eu tento, mas não consigo me recordar do acidente. As visões vêm todas embaralhadas e rápidas demais.

___ Mãe, mas cadê o André?

11º Capítulo - Autor: Augusto Colombarolli Rocha

___ Estou grávida!

John não conteve as lágrimas e uma intensa euforia em pensar que seu maior sonho estava prestes a se realizar. Um filho era o único sonho que John não havia conquistado. Demonstrando sua alegria, John deu um grito:

___ Um filho!

___ Isso, um filho meu amor.

___ Que bom... um filho...um herdeiro...

Por muito tempo os dois continuaram a conversar, planejar, escolher e decidir como eles queriam que seu primeiro filho viesse ao mundo. Com aquela notícia, o jantar acabou por esfriar e o sonho que atormentava tanto John nos últimos meses acabou sendo esquecido.

A vida daquele casal tornou-se mais bela, mais prazerosa e os dias ficavam curtos para tantos momentos de alegria entre eles.

John começava a sentir o prazer de ser pai, a viver cada dia em função de seu filho e a curiosidade para saber como seriam os traços se seu herdeiro ficava cada vez maior na barriga de sua amada.

Até chegar o quinto mês de gravidez, Helena continuava a sentir enjoos e isto era motivo de preocupação para os pais, pois as grávidas daquela região costumavam sentir enjoos até o terceiro mês de gestação, apenas.

Ao chegar o sétimo mês de gravidez, Helena tem um pequeno sangramento ao tomar seu banho costumeiro das manhãs, mas como este sangramento parou logo Helena decidiu não preocupar ninguém, pois poderia ser normal para as grávidas.

O oitavo e nono mês de gravidez passaram rapidamente e não aconteceu nada fora do normal, até que chegasse a hora do bebê nascer. Um dia chuvoso e escuro de janeiro foi o dia escolhido para nascer Pedro, se homem, ou Paula, se mulher.

10º Capítulo - Autora: Michelle Cristina Leonel de Medeiros

John, ainda atordoado com o súbito desaparecimento de Helena, olhando bem fundo nos seus olhos aliviados, lhe pergunta, então, por que saíra de casa tão cedo e por que estavam naquele vilarejo, que raras vezes frequentava.

Helena então respondeu que saíra de casa para dar uma volta e havia ido ao vilarejo passear e, na volta, confundira o caminho e se perdera. John, compreendendo a situação e observando a face cansada e exausta de Helena, mas aliviada, pegou-a no colo e a colocou no cavalo que estava, e voltaram para o castelo.

Chegando ao castelo, John agradeceu seus serviçais pelo trabalho e pediu a Elizabeth que preparasse o banho.

Os dois entraram na banheira e John, abraçando Helena, disse o quanto estava aliviado em tê-la perto de si novamente e o quanto a amava.

Helena, feliz de estar novamente no aconchego de seu castelo e de seu marido, abraçou-o ainda mais forte e expressou toda a sua ternura e paixão e disse no ouvido de John que estava feliz de estar novamente perto dele.

Passando-se dois meses Helena começou a passar muito mal, vomitando muito e sentiu-se muito estranha.

À noite, quando John e ela estavam jantando, Helena se virou para ele e lhe disse que tinha uma boa notícia para ele.