Às vezes eu queria sair à rua como quem foge de casa, esquecer os problemas e sair vivendo tudo que tenho para viver, sem me importar com compromissos e obrigações, eu e minha liberdade, de alma aberta e o coração cantando meio desta caminhada, encontrar meu semelhante, e morar dentro dele.
E essa ser então, a verdadeira arte de amar, primeiro você sente algo, depois você ama e, por ultimo se entrega, sem correr o risco de ferir esse semelhante com o sentimento, e em algum momento saber que sou insubstituível, e que tenho mais feitos reconhecíveis dentre todos os outros.
E olhar para tudo isso e ver que minha vida não foi em vão, que o amor existe, e eu desfrutei dele, me doei às amizades e às pessoas, fui a melhor que podia ser, e gritar, para o inferno dos passarinhos, que tudo valeu a pena, mas que ainda nada terminou, pois a protagonista ainda não morreu.
Inspirado nos poemas de Mário Quintana:
Ars Longa
A voz
Destino Atroz
A verdadeira arte de amar
Bilhete
O amor é quando a gente mora no outro
Certezas
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