___ Ela e eu já fomos muito amigas no passado, amigas de verdade, não nos desgrudávamos, e onde uma estava a outra estava também. E foi assim durante 11 anos. Até que no dia que ela completara 15 anos, ela havia ganhado uma linda festa de seu pai. Confesso que tive uma pequena inveja por meu pai não ter tido condições de fazer uma para mim, mas não foi uma inveja ruim e maldosa, pois eu estava muito feliz por ela.
Mas logo após a festa, fui pousar em sua casa. Estávamos ela, seu pai, sua mãe, dois irmãos dela e eu, até que de seu quarto ouço um barulho, e vou ver o que era. Quando olho, seu pai estava caído no chão, no final da escada. Logo ela e seus irmãos chegaram também, e como eu estava lá em cima da escada, e o pai dela morto lá em baixo, fui logo a suspeita número um. Ela nem quis me ouvir e já foi logo me acusando e brigando comigo. E então ficamos nisso, ela me acusava, mas não tinha como provar. E eu também não tinha como provar minha inocência.
Ao ouvir aquela história fiquei indignado com tal acontecido e com tanta coincidência dessa morte. Confesso que fiquei também um pouco magoado por não ter me contado antes. E foi aí que quis acabar com tanto mistério, e perguntei:
___ E como você veio parar aqui?
___ No outro dia, quando fui no enterro do pai dela, para tentar me explicar no cemitério, acabamos discutindo, e com tanta briga, nem percebemos que já havia escurecido, e ao tentarmos achar a saída, nos perdemos.
Quando ela me disse isso, não precisei ouvir mais nada, logo vi que foi a mesma novela que aconteceu com o Eduardo e comigo. Mas ela continuou se explicando:
Nenhum comentário:
Postar um comentário